641- ÓSCAR DA SILVA- COMPOSITOR 1870-1958
641- ÓSCAR DA SILVA- COMPOSITOR 1870-1958
ALLEGRO APASSIONATA – DOLOROSA-
MANUSCRITO ASSINADO 6/7/916
DIM:-22,5 X 17CM
PREÇO:- 50,00€
Compositor, pianista, considerado o último dos grandes românticos portugueses e, simultaneamente, o iniciador da música moderna em Portugal, Óscar da Silva aderiu com entusiasmo à evolução modernista, e às novas correntes. Foi reconhecido em vida como um grande compositor, bem como um intérprete genial, sobretudo de Chopin e de Schumann.
Óscar Courrège da Silva Araújo nasceu no Porto na Rua Costa Cabral, em 21 de abril de 1870, e veio a falecer a 6 de março de 1958, em Leça da Palmeira.
Em 1881 dá início aos seus estudos de música e compõe a sua primeira peça, Hino Infantil, cantada por um coro infantil sob a sua direção no Palácio de Cristal. Em 1884 começa a frequentar o Conservatório Nacional.
Em 1891 toca como pianista pela primeira vez. No ano seguinte, em 1892, ganha uma bolsa de estudos da Rainha D. Amélia, e viaja para a Alemanha, onde prossegue os seus estudos no Conservatório de Leipzig. Tem como mestra uma das maiores pianistas de todos os tempos, Clara Schumann, viúva do compositor alemão Robert Schumann, que gaba a inigualável capacidade de Óscar da Silva para interpretar as composições do falecido marido. Em 1894 regressa a Leça, onde vive até 1921, na Rua Moinho de Vento. Realiza várias tournées pela Europa e América, incluindo a terra de acolhimento. Em 1896 dá o 1.º recital no Clube de Leça, juntamente com Virgínia e Guilhermina Suggia, Carlos Dubini, Constança Atkinson e Frank de Castro. Em 1898 regressa a este clube, dando novas apresentações em 1900, 1902 e 1903.
Em 1901 compõe a novela lírica em 2 atos, Dona Mécia. Entre 1909 e 1910 morrem os seus pais e Óscar abandona a casa da Rua Moinho de Vento para ir viver junto de um amigo no Lugar de Vila Franca, na Rua do Arnado, entretanto desaparecida. É influenciado pelo desgosto pela morte da mãe que, em 1910, compõe as Dolorosas, para piano. Em 1915 cria e publica em livro Sonata “Saudade” – A viagem, para violino e piano.
Em 1930 parte para o Brasil, onde permanece cerca de 20 anos, só regressando a Portugal a convite de António Salazar. Em 1935 vê grande parte da sua obra publicada e recebe a Ordem de Santiago e Espada. Em 1940 compõe o hino da cidade do Porto.
€50,00